30 de setembro de 2010

FESTA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE EM HELVÉCIA - BA





Coitado dos Brasileiros..

Tá Reclamando de que?
Tá Reclamando do Lula?
Do Serra?
Da Dilma?
Do Arrruda?
Do Sarney?
Do Collor?
Do Renan?
Do Palocci?
Do Delubio?
Da Roseanne Sarney?
Dos politicos distritais de Brasilia?
Do Jucá?
Do Kassab?
Dos mais 300 picaretas do Congresso?
Brasileiro Reclama De Que?
O Brasileiro é assim:(ALGUNS...RSRS)
Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
Fala no celular enquanto dirige.
Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.
Viola a lei do silêncio.
Dirige após consumir bebida alcoólica.
Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
Faz " gato" de luz, de água e de tv a cabo.
Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
Compra produtos piratas com a plena consciência de que são pirata.
Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou nã
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."
Amigos!
É um dos e-mails mais verdadeiros que recebí!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

1 de setembro de 2010

QUANDO A INFÂNCIA É UM INFERNO

O abuso sexual de crianças cometido0
dentro da própria casa é uma tragédia
mais comum do que se imagina, mas
permanece invisível e silenciosa


Lucila Soares


A violência sexual contra crianças é um tema sobre o qual paira uma barreira de silêncio. Esporadicamente, vem à baila sob forma de um escândalo envolvendo alguém famoso, como aconteceu com o cantor Michael Jackson, e rapidamente desaparece. Quando o assunto é o abuso praticado por alguém da família, o pacto é ainda mais inquebrantável. Não existem sequer estatísticas confiáveis, porque na maioria das vezes a criança sofre calada a experiência devastadora do incesto. Um passo importante para encarar a realidade desse crime terrível, pelos efeitos sobre as pequenas vítimas e por violar um dos tabus fundadores da civilização, está sendo dado no Rio de Janeiro, pela Clínica Psicanalítica de Violência. Criada em 1996, a instituição tem registrados mais de 2.000 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes de todas as classes sociais, dos quais mais de 80% têm como agressor o próprio pai. As psicanalistas Graça Pizá e Gabriella Ferrarese Barbosa, fundadoras da clínica, debruçaram-se sobre 853 prontuários de atendimento a crianças entre 2 e 9 anos de idade, para tornar público o drama do incesto sob o ponto de vista delas. O resultado está publicado no livro A Violência Silenciosa do Incesto (Imprensa Oficial de São Paulo; 244 páginas; 60 reais).
Os desenhos que ilustram esta reportagem fazem parte do conjunto de 31 imagens selecionadas por Graça Pizá para ilustrar o que batizou de "vocabulário ilustrado dos afetos emparedados" – uma síntese dos sentimentos mais freqüentemente expostos por seus pequenos clientes. São um testemunho comovente da experiência aterrorizante do incesto. Numa idade em que não têm como compreender o que sentem quando violentadas, elas se desenham mutiladas, isoladas. O medo é comunicado através de seres monstruosos ou, ao contrário, de situações absurdamente realistas, povoadas por enormes órgãos sexuais. Uma menina retratou-se refletida num espelho de teto como os que se vêem nos motéis, deitada sob um homem identificado como "papai".
Como ajudar essas crianças, vitimadas justamente pelas pessoas em quem mais deveriam confiar, a quebrar a barreira do silêncio? "A criança violentada vive emparedada pelo seu próprio medo de falar e pela surdez de quem deveria ouvi-la", diz Graça Pizá. Por isso a proposta do centro é formar uma rede de apoio e atendimento. O livro traz artigos de especialistas em medicina, educação, Justiça e segurança que analisam em suas respectivas áreas as dificuldades para reconhecer e enfrentar o problema. Em todos, a constatação é que, diante de uma evidência de incesto, a tendência é descrer da criança. O principal motivo é que esse tipo de violência é algo que vai contra a própria noção de humanidade, uma vez que a proibição de relações sexuais entre pais e filhos é uma das características que nos distinguem dos animais. Os intricados desvãos dos relacionamentos familiares são outro obstáculo.
Sobre o pano de fundo da rejeição que a idéia do incesto desperta surgem os mecanismos que criam e mantêm o silêncio. Diante de uma suspeita, a tendência é fechar os olhos, e isso se faz desqualificando a criança como interlocutor, jogando o que ela diz sob o rótulo de "fantasia infantil". O impulso sexual infantil existe e dá origem a fantasias que podem, sim, envolver o pai, o padrasto, o namorado da mãe, ou a própria mãe. Mas a criança que fantasia esse tipo de envolvimento imaginário não tem o relato de sofrimento, de dor física, de nojo, de medo que uma vítima de violência real faz. "Quando a base é fantasiosa ou simplesmente mentirosa, a história não se sustenta", afirma Graça Pizá, que só não confirmou 0,5% das suspeitas de incesto que chegaram à Clínica de Violência.
O triste é constatar que, mesmo quando a criança consegue ser ouvida em casa, o crime não consegue ultrapassar as barreiras externas, como mostra o relato de uma mulher que descobriu que seu ex-marido abusava da filha de 2 anos e quis processá-lo. Não conseguiu. Sem prova material de estupro (que na maior parte das vezes não existe), seria palavra contra palavra. Mais do que isso, a denúncia poderia virar contra ela, por acusação sem provas. "O que mais me chocou foi a impossibilidade de agir. Eu não podia fazer nada", diz. Para a advogada Elizabeth Süssekind, ex-secretária nacional de Justiça, o problema é que o Judiciário só crê no material, no incontestável. Com isso, muitas vezes crianças que foram abusadas acabam devolvidas judicialmente a seus agressores. É preciso começar a mudar essa lógica, definindo os caminhos jurídicos de reconhecimento da credibilidade das vítimas, ressalvadas evidentemente com as devidas garantias aos acusados. O principal, em qualquer circunstância, é ouvir o que a criança tem a dizer. Esse é um direito fundamental de todo ser humano.
"Ele é um monstro, vampiro"
AVERSÃO:O encontro da sexualidade adulta com a infantil é muito violento. A criança sente a invasão do corpo, mas não absorve seu significado


Ela demora a perceber que uma parte do que sente é nojo e não consegue inicialmente expressar esse sentimento em palavras. Mas o exprime através de monstros que têm "língua de fogo", "língua que me lambe". Um simples programa de fim de semana com o pai vira história de terror no relato de uma dessas pequenas vítimas. "Uma vez um caranguejo mordeu o meu dedo. Doeu muito. No domingo papai me levou à praia, depois ao shopping. Tirou a minha roupa e eu me senti um caranguejo. Ele é um monstro, um vampiro."

"Morri um pouquinho"
SILÊNCIO:A barreira erguida em torno da violência torna invisível a identidade da criança. A menina se representa num corpo de mulher, de salto alto – e sem rosto


É comum crianças se desenharem mutiladas, em auto-retratos relacionados a uma imagem corporal alterada, de quem passou por um trauma tão grande que se despedaçou. Em alguns casos, elas não se dão conta da mutilação. É preciso perguntar se não está faltando nada no desenho. A narrativa de alguns sonhos, como o que se segue, dá conta dessa vivência silenciosa de horror. "Sonhei que o carro estava lá em cima, caiu lá embaixo e eu morri. Mas só um pouquinho. A minha cabeça morreu, mas o corpo estava em pé, não estava morrido."


Violência "invisível"

MEDO DE REAGIR:A montanha é uma clara representação da solidão da criança violentada. Além da submissão física e moral, ela sofre do medo de reagir contra o agressor


Montanhas e praias desertas aparecem recorrentemente. Mas o abuso acontece também em lugares públicos, como o cinema ou o metrô. É uma situação visível (a criança no colo de um adulto) que torna invisível uma outra (o pai que bolina a própria filha). Uma dessas crianças contou seu drama a partir de uma brincadeira: escondia um objeto, mas deixava uma parte à mostra. O mesmo acontecia com ela. Seu pai a violentava "escondido" na frente de todo mundo.

FONTE: http://veja.abril.com.br/050504/p_152.html

Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Criança-soldado durante a Guerra Civil Americana (1861-1865).

A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança é um tratado que visa à proteção de crianças e adolescentes de todo o mundo, aprovada na Resolução 44/25 da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 20 de novembro de 1989.

Precedentes
Em a Declaração de Genebra, de 1924, já se nota a preocupação internacional em assegurar os direitos de crianças e adolescentes, como foco de discussão entre as nações. Foi, entretanto, somente depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU e sua subsidiária específica para a criança - a UNESCO - a partir da década de 1950, que os países passaram a mais detidamente debruçar-se sobre a situação dos menores.
Em 1959 é aprovada a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, aprimorada com as chamadas: Bafomé 1- "Regras de Beijing", de (1985); 2- Regras Mínimas das Nações Unidas para a Elaboração de Medidas não Privativas de Liberdade (Regras de Tóquio) Adoptadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 45/110, de 14 de Dezembro de (1990)., e; 3- as"Diretrizes de Riad", para prevenção da delinqüência juvenil (1990).
No Continente Americano, o tratado celebrado em 1969 - o Pacto de São José da Costa Rica - estabelece, em seu artigo 19, que “toda criança tem direito às medidas de proteção que sua condição de menor requer por parte da família, da sociedade e do Estado”

Cronologia
1919: A Sociedade das Nações cria o Comitê de Proteção da Infância. A existência deste comitê faz com que os Estados não sejam os únicos soberanos em matéria dos direitos da criança.
1923: Eglantyne Jebb (1876-1928), fundadora da Save the Children, formula junto com a União Internacional de Auxílio à Criança a Declaração de Genebra sobre os Direitos da Criança, conhecida por Declaração de Genebra.
1924: A Sociedade das Nações adota a Declaração de Genebra.
1927: Durante o IV Congresso Panamericano da criança, dez países americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Cuba, Chile, Equador, Estados Unidos, Peru, Uruguai e Venezuela) subscrevem a ata de fundação do Instituto Interamericano da Criança (IIN - Instituto Interamericano del Niño - hoje vinculado à OEA e estendido à adolescência), organismo destinado à promoção do bem-estar da infância e da maternidade na região.
1934: A Sociedade das Nações aprova, pela segunda vez, a Declaração de Genebra.
1946: O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas recomenda a adoção da Declaração de Genebra. Logo após a II Guerra Mundial um movimento internacional se manifesta a favor da criação do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância - UNICEF.
1948: A Assembléia Geral das Nações Unidas proclama a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nela os direitos e liberdades das crianças e adolescentes estão implicitamente incluídos.
1959: A Declaração dos Direitos da Criança é adotada por unanimidade. Entretanto, este texto não é de cumprimento obrigatório para os estados-membros.
1979: Celebra-se o Ano Internacional da Criança. São realizadas atividades comemorativas ao vigésimo aniversário da Declaração dos Direitos da Criança.
1983: Diversas ONGs se organizam para elaborar uma Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, possuindo o estatuto de consulta, junto à ONU.
1989: A Convenção sobre os Direitos da Criança é adotada pela Assembléia Geral da ONU e aberta à subscrição e ratificação pelos Estados.
1990: Celebra-se a Cúpula Mundial de Presidentes em favor da infância. Nesta cúpula se aprova o Plano de Ação para o decênio 1990-2000, o qual serve de marco de referência para os Planos Nacionais de Ação para cada Estado parte da Convenção.
2001: É celebrado o Ano Interamericano da Infância e Adolescência.

Princípios gerais
Dentre os princípios consagradas pela Convenção, estão o direito à vida, à liberdade, as obrigações dos pais, da sociedade e do Estado em relação à criança e adolescente. Os estados signatários ainda comprometem-se a assegurar a proteção dos menores contra as agressões, ressaltando em seu artigo 19 o combate à sevícia, exploração e violência sexual.
Participação - As crianças, como pessoas e sujeitos de direito, podem e devem expressar suas opiniões nos temas que lhes afetam. Suas opiniões devem ser escutadas e levadas em conta na agenda política, econômica ou educacional de um país. Desta maneira se cria um novo tipo de relação entre crianças e adolescentes e aqueles que decidem por parte do Estado e da sociedade civil.
Sobrevivência e desenvolvimento - As medidas que tomam os Estados-membros para preservar a vida e a qualidade de vida das crianças devem garantir um desenvolvimento com harmonia nos aspectos físico, espiritual, psicológico, moral e social, considerando suas aptidões e talentos.
Interesse superior da criança - Quando as instituições públicas ou privadas, autoridades, tribunais ou qualquer outra entidade tomar decisões acerca das crianças, devem considerar aquelas que lhes ofereçam o máximo bem-estar.
Não-discriminação - Nenhuma criança deve ser prejudicada de forma alguma por motivos de raça, credo, cor, gênero, idioma, casta, situação ao nascer ou por padecer de alguma deficiência física.

Países signatários
Esta convenção foi ratificada pela quase totalidade dos Estados-membros das Nações Unidas com a exceção de Somália e Estados Unidos da América.


PERFIL

Minha foto
NOVA VIÇOSA- POSTO DA MATA, BAHIA, Brazil
O CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social é composto por um conjunto de ações de assistência social, de natureza especializada, destinado ao atendimento de CRIANÇAS E ADOLESCENTES VITIMADOS PELA VIOLÊNCIA DE ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL, buscando condições que possibilitem o resgate e a garantia dos direitos e o acesso aos serviços de Assistência Social, Saúde, Educação e Justiça. Nosso trabalho consiste identificar o fenômeno e riscos decorrentes; prevenir o agravamento de situação; promover a interrupção do ciclo de violência; contribuir para a devida responsabilização dos autores da agressão ou exploração; e favorecer a superação da situação de violação de direitos, a reparação da violência vivida, o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, e a potencialização da autonomia e o resgate da dignidade. Tão grave quanto ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, é o silêncio que cerca essas situações. Abuso e Exploração Sexual é CRIME. Denuncie. LIGUE 100 OU 073 32092307. Não precisa se identificar
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